Diariamente deparamo-nos diante de uma triste realidade: a morte. A morte é dor, tristeza, separação e nessas ocasiões nem sempre sabemos o que dizer. Necessitamos de palavras, mas elas não aparecem. Alguns nos dizem que é melhor calar. Creio que, diante da perda, do sofrimento profundo que a morte nos causa, é momento para a reflexão. É tempo de refletirmos acerca da vida. Tiago escreveu: Que é a vossa vida? sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa (4.14). O irmão de Jesus fala-nos da fragilidade da existência humana comparando-a com um vapor. Moisés também fala-nos disto comparando a vida com a erva, com uma planta que de manhã floresce e a tarde seca e murcha. A nossa existência é transitória, efêmera. Assim, precisamos encontrar o sentido para qual existimos ou a nossa vida não terá o brilho e vigor que uma vida humana deve ter. A vida faz sentido para quem encontra o sentido da vida. Paulo, o apóstolo, estando preso, impedido de viver como queria, e, em outras ocasiões enfrentando necessidades e privações, ainda assim conseguia transmitir uma qualidade de vida capaz de consolar de dentro da prisão aos que estavam livres Tudo porque tinha um objetivo claro, definido: viver para realizar a vontade de Deus em sua vida e para testemunhar do Evangelho da graça de Deus. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro, escreveu ele. Sua vida era de Cristo e para Cristo.
Jesus declarou: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. A vida é Cristo e aqueles que não O receberam não têm a vida. Só vive quem já se encontrou com Cristo e passou da morte para a vida. Só encontrou um motivo de existir aquele que tomou uma decisão de estar com e em Cristo. Não sabemos quando a morte nos virá, mas é certo, ela virá. Diante da realidade da morte, é tempo de decidirmos pela vida. É momento de decidirmos por Cristo, pois Ele promete: Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá.
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