segunda-feira, janeiro 30, 2012

A PRÁTICA DA MEDITAÇÃO

Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo nos diz que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 3.16,17).  É por meio das Escrituras Sagradas que conhecemos a Deus, Sua vontade e propósitos para cada um de nós. Assim, o que se requer de nós cristãos é uma            disposição em ouvir o que Deus nos tem a nos ensinar. O Rev. Billy Graham afirma que “à medida que lemos e meditamos na Bíblia, o Espírito Santo – que inspirou a Bíblia, como sabemos – vai nos convencendo de pecados que precisam ser erradicados e nos dirige ao padrão de vida que Deus quer para nós. Sem a Palavra de Deus não pode haver crescimento espiritual duradouro”. A meditação era uma prática dos grandes servos de Deus. Isaque, Davi, Daniel, entre muitos outros, praticavam a arte de meditar (Gn 24.63; Sl 63.6; Dn 9.2). Contudo, observamos que a prática da meditação é uma arte esquecida em nossos dias. Devemos hoje nos juntar à tradição bíblica e uma vez mais aprender a arte da meditação.

O que é meditação? 
Meditação “é o ato de trazer à mente as várias coisas que se conhece sobre as atividades, os modos, os propósitos e as promessas de Deus; pensar em tudo isso, refletir sobre essas coisas e aplicá-las à própria vida” (J. I. Packer).  Em outras palavras, meditação é o processo que transfere a Palavra de Deus da mente para o coração. Esta é uma prática que objetiva nos conformar, no poder do Espírito, ao caráter de Cristo: 2 Co 3.18. Na meditação enchemos nossas mentes com as palavras, os atributos e os feitos do Senhor. Fp 4.8; Cl 3.1-4.

Passos práticos para a meditação
Aprendemos a meditar, meditando.
  • Separe um momento diário para estar a sós na presença de Deus: Sl 119.97
  • Valorize a qualidade e não a quantidade. “Você não precisa ler a Bíblia durante o ano, mas precisa ler a Bíblia com proveito o ano inteiro”.
  •  Sublinhe o que achar mais interessante. Faça anotações num diário, destacando a mensagem de Deus e sua aplicação em sua vida.
  • Ore pedindo que Deus fale ao seu coração. Devemos nos aproximar da Bíblia como palavra pessoal de Deus para nós.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Salmo 7 - Sondas a mente e o coração

O Deus das Escrituras é onisciente. É Aquele que vê o que ninguém pode ver. “O Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração”[1]. Nada pode ficar oculto aos olhos de Deus. Ele conhece todas as coisas. Isto é maravilhoso, pois podemos ter a certeza que o Senhor conhece e sabe de cada uma das nossas necessidades e não descuidará daqueles a quem ama. “Deus, o vosso Pai, sabe de que tendes necessidade, antes que lho peçais”[2], afirmou Jesus. Todavia, para os ímpios isto é terrível, “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”[3].
Neste salmo Davi pede que Deus julgue sua integridade, bem como, as ações de seu inimigo[4]. Ele Sabe que o Seu juízo é justo e retribuirá conforme as obras de cada um. Estava sendo acusado de ter usurpado o trono de Saul e seu acusador proferia-lhe maldições. Mas esta acusação era injusta; Davi havia poupado aquele que sem razão o oprimia, pois não ousou pôr a mão no ungido do Senhor.
O conhecimento da onisciência divina deve nos levar a sondar os nossos corações e nossos sentimentos mais íntimos, submetendo-nos a correção e a orientação do Senhor (ver Salmo 139.23,24). “Porque”, conforme nos diz Paulo, “se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”[5].
[1] Samuel 16.7[2] Mateus 6.8[3] Eclesiastes 12.14[4] Provavelmente este inimigo seja Simei, descendente de Saul cf. 2 Sm 16.5-14.[5] 1 Coríntios 11.31,32

quarta-feira, janeiro 11, 2012

A PRÁTICA DA CONFISSÃO 1 João 1:5-9

Uma vez que somos feitos novas criaturas em Cristo Jesus, somos exortados a crescer na graça e no conhecimento de Jesus. Portanto, devemos desenvolver a nova vida. Assim quero falar-lhes sobre “A Prática da Confissão”. O Rev. J. MacArthur nos lembra que “a confissão é sempre o modelo da vida do cristão e constitui uma das chaves essenciais para o crescimento espiritual”.

1. O Cristão e o Pecado.

a) O Cristão é alguém que foi liberto do domínio do pecado pela obra de Cristo. João no versículo 7 de nosso texto é enfático: “... e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. A Bíblia nos ensina que Jesus é Salvador (Mateus 1.21). Ele veio para salvar os homens do pecado, não somente das conseqüências do pecado – o inferno e o juízo – mas do próprio pecado. Não há salvação sem Jesus e Sua obra (1 Pedro 1.9; Apocalipse 1.5).

b) O Cristão é alguém que não vive na prática do pecado. Em 1 João 2.1, 2 o apóstolo fala-nos não de uma ação habitual, mas, sim, de atos individuais. “O cristão não vive continuamente no pecado, mas atos individuais de pecado ocorrem e estes precisam ser confessados”. Quais as consequências do pecado na vida do cristão:

ü Quebramos a comunhão com Deus: Is 59.2

ü Há falta de prosperidade: Provérbios 28.13

ü Sofremos enfermidades: Salmo 32.3,4

“Aquele que encobre o seu pecado nesta vida o terá descoberto na próxima, e aquele que confessa a Deus nesta vida jamais o verá exposto no provir” – Lucas 12.2,3. Assim, o caminho para a restauração da comunhão com Deus é o caminho da confissão, do arrependimento. O cristão é alguém que reconhece a graça de Deus em sua vida e agradecido vive para O honrar. Ou nas palavras do rev. J. MacArthur “afastamo-nos do pecado para não pisotearmos a Sua graça”.