sexta-feira, fevereiro 14, 2014

UMA VIDA PODEROSA DE ORAÇÃO (2)


Ao desenvolver uma espiritualidade autêntica creio que o maior obstáculo a enfrentar seja o corre-corre do dia-a-dia. Crentes modernos tragicamente “compraram” a ideia de que três a quatro minutos diários de hora silenciosa seja uma vida poderosa de oração.  Jesus e seus discípulos gastavam tempo a sós em fervente oração regularmente.  A história da igreja nos ensina que os homens usados por Deus nos grandes avivamentos eram quase sempre homens que “gastavam” muito tempo em fervente oração diariamente. Lembre-se: BREVES E INCONSISTENTES PERÍODOS DE ORAÇÃO NUNCA PRODUZEM CRENTES CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.  As exigências de Deus não mudaram e nunca mudarão! Infelizmente, o que mudou foi nossa definição do que constitui uma vida poderosa de oração. Desejamos despertar nossa igreja (eu e você) a retornar (ou começar) à prática essencial de um tempo significativo na presença de Deus.  Assim é preciso reafirmar este segundo fundamento em termos simples. Nenhum crente pode desenvolver uma vida poderosa de oração, bíblica, sem gastar regularmente muito tempo a sós com Deus. Este é um princípio imutável. Jamais alcançaremos as profundezas da oração ou a maturidade espiritual sem acertarmos esta questão em nossa vida e nos comprometermos a ter um tempo consistente com Deus. Para isso é necessário um compromisso absoluto. Devemos fazer da oração a nossa prioridade principal. Devemos nos planejar e tomar alguns cuidados para proteger este tempo com Deus. Mas por que seu compromisso de oração deve ser tão absoluto? Quero lhes dar três razões:
1ª) Satanás teme a intercessão e, mais que qualquer área da sua vida, ele luta contra a oração. Diante disto não é de se espantar que satanás faça de tudo para mantê-lo longe da oração consistente. Ele também lutará para que seu poder em oração não se aprofunde. Se ele não consegue impedir que você ore, ele lutará para que a sua oração não seja eficaz. Se seu compromisso com a oração não for absoluto, satanás o pressionará a não praticá-lo diariamente. Ele fará você se contentar com uma vida de oração superficial. Satanás tem tido sucesso em sua vida?
2ª) Nossa carne nem sempre resiste ao desenvolvimento de uma vida poderosa de oração. Encontramos na Bíblia exemplos claros: Mt 26.40,41; Rm 7.14-18. Estes textos nos ensinam que a oração séria frequentemente se parece mais com uma batalha espiritual do que um breve momento de doce reflexão. Nossos corpos físicos e nossas paixões terrenas resistem à prática da oração fervorosa.
3ª) O sistema do mundo baseado na força humana e na promoção é diretamente oposto ao sistema de Deus. Jz 7.2; Is 55.8. Nós temos a tendência de colocar nossa ênfase e tempo maiores nas organizações, estratégias e metodologias humanas. O programa do mundo é desenvolvido para exaltar programas, forças e habilidades humanas. Todavia, as Escrituras claramente demonstram que o padrão de Deus é nos trazer a um ponto de extrema fragilidade e total dependência Dele: 2 Co 12.9. Lembre-se:
·  A oração é peça essencial do arsenal da batalha espiritual. Ef 6.10-17.
·  A oração é crucial para o evangelismo verdadeiro. Atos 1.14; 2.1-4.
·  A oração e as Escrituras são essenciais na busca de um avivamento. 2 Crônicas 7.14.


adaptado do livro: "Como desenvolver uma Vida Poderosa de Oração"

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

ADORAÇÃO ESPIRITUAL - Rev. Cleómines Anacleto

 “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual adoramos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.”. Heb. 2.2-4 Meus irmãos, Muitas vezes o modo como consideramos o culto varia muito desde nossa capacidade bíblica, teológica, psicológica, mental, volitiva e até mesmo circunstancial. Há momentos que psicológica e circunstancialmente nos ‘sentimos’ sem vontade ou disposição para adorarmos. Por isso não é sem razão que a adoração deve ser espiritual, ou no entendimento bíblico, pela fé. Sem fé é impossível agradar a Deus. Consequentemente, depender de nosso estado é uma perigosa armadilha na adoração, aliás, terrivelmente perigosa. Pois poderá ser que ao invés de adorar o Senhor, estaremos, sem o saber, adorando a nós mesmos, como o fariseu que na oração falava de si para si. Hebreus é uma carta completa neste sentido. Sua base é Levítico. Aliás, estudiosos crêem que o estudo de Hebreus não deve ser feito sem prévio conhecimento de Levítico. Culto, reverência, sangue, expiação, purificação, tudo está lá, explicado aqui. E quando no final destes versículos se diz que (sirvamos, no original: ‘latriomen’, de ‘latria’, adoração, lembram-se de ido-latria?), isto tem tudo a ver com o culto que prestamos a Deus, o qual diz o autor, lhe deve SER AGRADAVEL. ‘Por isso’, partícula conclusiva, liga o texto ao que foi dito anteriormente. Ou seja, não podemos recusar a Palavra, ao que fala, na adoração. Isto com muito cuidado. ‘Tende cuidado’. Esta ordem adorativa vem do ‘céu’, e tem tal poder esta ordem que abala todas as coisas, muda tudo. Enquanto aquelas podiam ser substituídas, removidas, agora o que vem permanece é inabalável. Esta coisa é o Reino. Adoramos um Rei. Como você procede diante de uma autoridade suprema? Muitos de nós, sequer tivemos experiência de enfrentar uma majestade, mesmo terrena. Reverência e temor são palavras que orientam a sabedoria no encontro com uma majestade (Pv. 25.6). Mas Deus diz o autor, não é um simples rei; Ele é fogo que consome! E toda vez que alguém se aproximou dele com atitude indevida, foi consumido com fogo: lembra de Nadabe e Abiu? (Num 10). De Uzá. que irreverentemente, olhou para dentro da arca? Assim, a adoração espiritual se estabelece a partir da Palavra, é prestada em absoluta obediência de coração, de um modo reverente e alegre (Adorai o Senhor com temor, alegrai-vos nele com tremor! Salmo 2.11), santo e temente, pois não é um serviço (uma latria) prestado a homens, a nós, mas a um Deus tremendo. Que ele nos ajude a sintonizar nossa adoração alegre à sua majestade espiritual.

 Rev. Cleómines.

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

UMA VIDA PODEROSA DE ORAÇÃO

Se nós desejamos experimentar uma vida poderosa de oração, precisamos estabelecer um fundamento sólido (Mateus 6.24-27). Nenhum prédio pode se sustentar sem uma fundação forte. Isto também se aplica no desenvolvimento de uma vida de oração. Para se construir uma vida de oração consistente, bíblica, nós precisamos colocar a fundação certa. Sem o fundamento sólido da oração, nosso relacionamento com Cristo será fraco e inconsistente. Quais são os fundamentos essenciais para a oração poderosa e um discipulado transformador de vida? Esses fundamentos não são somente vitais para a oração, eles são cruciais para seu inteiro caminhar com Cristo. Não se esqueça que ao falarmos de oração, vida de oração nós não falamos de uma atividade ou uma disciplina. Nós falamos sobre o cerne do nosso relacionamento com Cristo!  O primeiro fundamento é: Você precisa ver o tempo de oração diária como um relacionamento com Deus e não como um dever ou uma disciplina legalista. Os fariseus gastavam muito tempo em orações regulares e jejuando, porém não tinham um relacionamento pessoal com Deus. Uma vida poderosa de oração não é só uma disciplina ou um ritual, é seu compromisso de ter um relacionamento pessoal com Deus.
Falar sobre relacionamento é falar sobre amor, submissão e confiança. É incrível como nós colocamos tanta ênfase em servir a Deus e trabalhar para Ele quando tudo o que Ele quer é o nosso sincero amor: Mateus 22.37. Paulo nos ensina que sacrifício e serviço não têm significado se não forem motivados por um relacionamento de amor genuíno. Se num relacionamento conjugal, onde o marido diz amar sua esposa e só pode dedicar cinco minutos do seu dia a ela, pode o casamento durar? Sem dúvida, nenhum casamento resistiria muito tempo com um relacionamento tão superficial. Quando amamos alguém desejamos ficar o máximo de tempo possível com tal pessoa. Se você ama alguém um relacionamento íntimo é uma alegria, não uma obrigação! Como você acha que Deus se sente quando você separa muito pouco tempo ou nenhum tempo para estar a sós com Ele?  Lembre-se que ações falam mais que palavras.  Nós precisamos muito tempo com Deus antes de tentarmos trabalhar para Ele. O próprio Senhor Jesus declarou: Sem mim nada podeis fazer! (João 15.5). Mais do que serviços e dízimos, Ele deseja, acima de tudo, um relacionamento de amor com você! Pare e peça a Deus que o ajude a avaliar honestamente seu nível diário de oração e busque desenvolver uma vida íntima com Deus através da oração! 

Texto adaptado do livro:  "Como Desenvolver uma Vida Poderosa de Oração"