A Reforma Protestante no século
XVI ressaltou a autoridade e a suficiência das Escrituras (Sola Scriptura). Daí
afirmarmos que a Bíblia é a nossa regra de fé e prática, pois “toda Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
a fim de que o homem seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa
obra” (2 Timóteo 3.15-16).
Portanto, no que diz respeito
ao culto cristão devemos nos orientar pela Palavra de Deus. A nossa Confissão
de Fé nos diz: “...o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído
por ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser
adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás
nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito
nas Santas Escrituras”. A.A.Hodge comentando esta declaração afirma que “se
Deus tem prescrito o modo aceitável de adorá-LO e servi-LO, é uma ofensa e um
pecado descuidar-se desse método ou preferir a prática levantada por nós ...
não só as doutrinas e mandamentos de homens, senão todo culto voluntário, isto
é, atos e formas de culto inventados, são abominação para Deus (Comenttario de
La Confession de Fe de Westminster, p.251).
Sendo assim, entendems que Deus
não somente nos ensina que devemos adorá-LO, mas também o modo como devemos
adorá-LO. “Tudo o que Eu te ordeno observarás, nada lhe acrescentarás nem
diminuirás” (Dt 12.32). Então, a pergunta que devemos fazer antes de
introduzirmos qualquer coisa em nossas liturgias deve ser: É BÍBLICO? A PALAVRA
DE DEUS NOS ENSINA ADORARMOS O NOSSO DEUS DESTE MODO?
É triste observarmos que tão
facilmente nos esquecemos que o princípio reformador (Sola Scriptura) também
diz respeito ao culto cristão. Que possamos avaliar, a luz das Escrituras
Sagradas, nossas práticas cristãs, principalmente no que diz respeito ao culto,
a fim de que verdadeiramente, façamos tudo para a glória de Deus.
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