quarta-feira, dezembro 31, 2014

REABERTO: SOB NOVA DIREÇÃO - REV. PAULO BRONZELI


“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”
Gálatas 2.20.
Sim, após o fechado para balanço, à luz da Palavra de Deus há dois caminhos, apenas dois: Aceitar o Senhorio de Cristo e viver sob a direção dEle, ou rejeitar o Senhorio de Cristo e viver tentando se equilibrar sob a direção de dois senhores. Qual a direção que o ‘fechado para balanço’ confirmou para a sua vida?
 REABERTO, SOB NOVA DIREÇÃO é uma forma de compreendermos que o velho homem morreu e que o novo homem nasceu. O apóstolo Paulo, em Romanos 5.12-21 contrasta o primeiro homem, Adão, e Cristo, o segundo Adão; através do primeiro homem entrou o pecado e a morte que passou para todos os homens e, no segundo homem, Cristo, ’veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” 5.18b. Aos Efésios (e a nós também) o apóstolo ensina que Jesus Cristo fez, tanto do judeu quanto do gentio, um novo homem, fazendo a paz. (2.15) E, mais ainda, na condição de novo homem, temos acesso ao Pai em um Espirito, (18), pertencemos à famÍlia de Deus (19) e somos edificados sobre o fundamento que é Cristo Jesus (20). Aos Colossenses Paulo declara que a natureza terrena deve morrer:  ‘prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza que e idolatria(3.5) e que o despojamento deve acontecer (ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar) e que o revestimento do novo homem deve acontecer (3.10). A linguagem figurativa de alguém que tira as roupas velhas e veste roupas novas. Paulo insiste sobre o revestir-se. Romanos 13.14 ‘mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências’. Efésios 4.24 ‘e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade’ e Colossenses 3.12 ‘revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade’.
O balanço feito certamente produz resultados. Confirma a direção que se está seguindo. Propõe alteração de direção, novo rumo. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.  SOB NOVA DIREÇÃO implica em mudanças. A mente é transformada. Mente transformada, transforma o corpo. A vitrine é rearranjada. O corpo do cristão é templo do Espirito Santo. Romanos 12.1-2 ‘Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. A língua é transformada. Efésios 4.25-32. ‘Por isso, deixando a mentira, fale cada a um a verdade com o seu próximo...não sai da vossa boa nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação...’ (25,29).

O ‘fechado para balanço’ realinha a vida com Deus. “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua lama e de toda a tua força”; realinha a vida com o próximo. ‘Amarás o teu próximo...’.  A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; ..’Rm 13.8-10. Realinha a vida consigo mesmo. O modelo passa a ser Cristo. ‘Assim como eu vos amei...’ Tome firma a decisão de não viver mais por si mesmo, mas por Cristo que vive em você!

                                                                                   Rev. Paulo Bronzeli - Pastor da IP de Sapopemba

FECHADO PARA BALANÇO - REV. PAULO BRONZELI

“Sonda-me ó Deus e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”.
Salmo 139.23-24.

 É uma expressão usada pelas empresas ou lojas no final do ano e tem a finalidade de avaliar tudo quanto foi feito durante o ano e quais as condições para iniciar o novo ano. Outras placas podemos observar em outros tempos tais como: ‘sob nova direção’, ‘estamos em reforma’ ‘volto logo’ ‘fechado para almoço’. Indicam atividades necessárias e importantes, porém o ‘fechado para balanço’ tem o propósito de avaliar cada um desses momentos e todos os outros ao longo do ano.
Na vida cristã também é necessário o tempo de ‘fechado para balanço’. O profeta Jeremias aconselha o assentar-se solitário  e ficar em silencio (Lamentações 3.28). Tempo de avaliar com profundidade, sinceridade, humildade e com propósito definido de aprender do Senhor, como afirmou o salmista ‘ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio” Salmo 90.12.
Todos os cristãos são chamados a edificar sobre  o fundamento que é Cristo Jesus. Leia 1 Corintios 3.10-17. A obra que cada um realizou será manifesta. Ela pode permanecer e pode se queimar. Para permanecer é preciso conjugar a qualidade do material usado (ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha) e o propósito da mente e do coração. Tal avaliação ‘balanço’ precisa ser feito com total lisura (não pode ser maquiado), isto é, nem o material e nem as intenções devem ser alterados. É um exame preciso e precioso  pois definirá as diretrizes que devem ser seguidas para a nova etapa da vida do cristão. Perguntas auxiliam a ser preciso e evitar erros ou falsas interpretações. A primeira fase é de avaliação. Após um tempo a sós com o Senhor e com as perguntas certas a segunda fase, de planejamento, poderá ser iniciada com base nos resultados da avaliação. Como foi meu relacionamento com Deus ao longo do ano? Deuteronômio 6.4-6. Quais são as implicações de ‘amar ao Senhor de todo coração, de toda a alma e de toda a força’? Deus ocupou, de fato, o primeiro lugar em minha vida ao longo do ano? Isso implica em avaliar como o tempo foi usado, a mente foi alimentada, o corpo foi tratado. Como foi meu relacionamento com o meu próximo ao longo do ano?  Lucas 5.43-48. Tal avaliação certamente alcançará meu relacionamento até com  aquele que é meu inimigo e as orações que faço em relação a eles. O modo como tratei minha família, tanto a de sangue quanto a da fé. Segui as orientações da Palavra do Senhor sobre esse relacionamento? Qual foi o meu procedimento com as funções e ou ofícios que me foram confiados, seja por eleição ou nomeação? 1 Cor. 3.10-17. Procurei inteirar-me quais as ações e ou tarefas inerentes ao cargo/ofício? Busquei ajuda? Quando entramos em uma loja sempre surge alguém com a pergunta ‘posso ajudar?’. Atendi todos os requisitos do ofício e função? Há algo que ainda não fiz e devo fazer? Examinando-me, preciso do auxilio do Senhor, para não ser nem complacente e nem intransigente. O Senhor faz a sondagem completa, precisa e fiel. Orienta com firmeza, segurança e amor. Nas cartas às igrejas da Ásia, Apocalipse 2 e 3 há lições preciosas para todos nós, destaco 3.18 ‘Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo...., vestiduras brancas...e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas’. Fechado para balanço!?

                                                                                    Rev. Paulo Bronzeli, pastor da IP de Sapopemba

domingo, dezembro 21, 2014

QUE DAREMOS A JESUS?

Em Mateus 2.11 lemos: “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra”. Aqui está, pelo que se sabe, a origem de se dar presentes no Natal. Os magos levam a Jesus ouro, incenso e mirra. Com o desenvolvimento do capitalismo, que transforma tudo em bem de consumo, abusamos de comprar presentes. Para muitos o sentido do natal se esgota nisso: pacotes, cartões, surpresas e presentes, muitos presentes! O que eu vou dar para as crianças este ano? E para o meu pai, o que vai ser? E os sobrinhos todos? Você já deve ter experimentado a angústia que é escolher um presente para alguém. Contudo, é natal, Jesus nasceu! È tempo de festa, alegria e comemoração! É tempo de celebrar o aniversário do Salvador. Qual o presente que você dará a Jesus? Mas o que se pode dar a um Rei? Ele já tem tudo. Tornar-se difícil oferecer-Lhe algum presente. Creio que os magos podem nos dar uma boa dica. Primeiro: Dê ouro a Jesus, neste tempo que comemoramos a Sua visita ao nosso mundo. Ouro? Sim! Dê a Jesus aquilo que tem mais valor para você que qualquer outra coisa. Dê a Ele o seu maior tesouro. O seu melhor bem. Entregue-Lhe a sua vida! É isso mesmo! A sua VIDA. Assim como é. Tome todas as suas virtudes e ofereça-as a Jesus. Mas, ajunte também, todos os seus defeitos e leve-os ao Senhor. Vá a Ele com seus pecados. Com tudo o que você é, e diga-lhe: “Senhor, aqui está o meu tesouro: eu mesmo. É tudo o que eu posso ofertar-Te”. Ofereça sua vida a Jesus, hoje. Ela vale ouro.
A Palavra de Deus apresenta-nos o incenso como símbolo da oração. E aqui está um segundo presente que podemos ofertar a Jesus: uma vida de oração. Orar, como você sabe é conversar com o Senhor. Saiba que o Rei dos reis fica alegre quando você e eu conversamos com Ele! Que bênção é poder falar com Deus, uma vez que Ele poderia nem querer ouvir seres tão pequenos quanto nós! Uma pergunta: como vai sua vida de oração? Reclamamos da falta de diálogo que há entre pais e filhos, entre marido e mulher, entre amigos e entre os diversos segmentos da sociedade. Só que nos esquecemos de que nós mesmos temos falhado muito nessa área, em relação Àquele que muito nos amou. Balbuciamos algumas palavras na hora de dormir, antes de alguma refeição, ou quando passamos algum aperto. Que tal fazer diferente este ano? Reformulemos nossa vida de oração, abrindo verdadeiro diálogo com Jesus. A oração é a chave que Ele mesmo nos deu para abrirmos as portas mais emperradas que se nos apresentam. 
Se podemos entregar a Jesus ouro (nossa vida), e incenso (vida de oração), também podemos oferecer-Lhe mirra, que é um perfume e que simboliza o bom testemunho daquele que anda na presença do Senhor e O manifesta por aonde vai. A Palavra nos ensina que “nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo” e que, por meio de nós, Deus manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Você já pensou em ser um vaso de perfume? Pois é isso que o Senhor quer que sejamos: vasos que manifestem o caráter de Jesus em tudo e em todo lugar. Sei de pessoas que foram interpeladas por estranhos, que lhes perguntaram: “Você é crente?”. E diante da resposta afirmativa, ouviram: “Só podia ser! Eu logo percebi!”. Que maravilha! Estavam manifestando, por sua maneira de ser, a pessoa de Jesus! Quer oferecer ao Senhor um presente que realmente irá agradá-Lo? Pois Lhe ofereça mirra: a disposição de manifestar o caráter de Jesus em todo o lugar, em todo o tempo!
É Natal, sim! Tempo de alegria, festas e folguedos. Mas tempo de presentear Aquele que nos deu o maior presente de todos: Jesus e a Vida Eterna!   



quarta-feira, dezembro 17, 2014

Rev. José M. da Conceição - O Primeiro Pastor Presbiteriano Brasileiro


Hoje, 17 de Dezembro, a Igreja Presbiteriana comemora o dia do pastor presbiteriano. Esta data foi escolhida por ser a ordenação do primeiro pastor presbiteriano brasileiro, o Rev. José M. da Conceição. Conceição nasceu em 1822 e em 1845 tornou-se padre, tendo estudado no seminário diocesano em Sorocaba. Pelas amizades que mantinha com estrangeiros protestantes e o gosto pela leitura da Bíblia recebeu a alcunha de “Padre Protestante”. Por causa desta fama, conforme o Rev. Alderi nos informa, “o bispo D. Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade passou a transferi-lo com frequência de uma paróquia para outra: Piracicaba, Monte-Mór, Limeira outra vez, Taubaté, Ubatuba, Santa Bárbara e por fim Brotas, onde chegou em 1860”.
Em 1863 Conceição recebeu a visita do Rev. A. Blackford, com quem manteve uma boa amizade. Em 23/10/1864 cedeu às exortações do Evangelho e fez sua pública profissão de fé e batizou-se na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. 
Um dia após a organização do primeiro Presbitério, o do Rio de Janeiro, composto pelas igrejas do Rio, São Paulo e Brotas, Conceição foi ordenado pastor presbiteriano em 17/12/1865, após cumprir as exigências para tal. Observamos alguns fatos importantes na vida deste servo de Cristo:
1. Foi um homem transformado pela Palavra de Deus. “Desde os dezoito anos travou contato com a Bíblia, descobrindo conflitos entre os seus ensinos e certas práticas e doutrinas católicas. Certa vez, ao repreender o seu professor de desenho, o francês Carlos Leão Baillot, por tê-lo VISTO andar na igreja com o boné na cabeça, ouviu dele palavras que nunca esqueceu: “Menino, aprende em tua Bíblia a distinguir a alegoria da religião. O fim da Bíblia é ensinar-nos a amar a Deus sobre tudo e depois amarmo-nos uns aos outros como bons irmãos, filhos de um só Pai que está no céu. Ouves, meu menino?” Relacionou-se com protestantes e sentiu-se atraído por eles, levado pelo bom testemunho de suas vidas religiosas. Em Ipanema, visitou a família inglesa Godwin e as casas dos alemães, impressionando-se com a maneira respeitosa como guardavam o domingo e com a prática da leitura da Bíblia e de livros religiosos” (Rev. Alderi). A Bíblia nos diz que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Cristo.
2. Foi um homem usado pelas mãos de Deus. A mensagem de Deus àqueles que por Ele são transformados é: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Conceição foi um homem cônscio desta responsabilidade e quase  o ouvimos falar como Paulo: “Ai de mim se não pregar o Evangelho” (1 Co 9.16). Dois meses depois da sua ordenação, Conceição desapareceu. Deixou um bilhete dizendo que não o esperassem. Mais tarde descobre-se o que houve, em seu relatório ao Presbitério ele diz: “Aos 28/02/1866 saí de São Paulo pregando o Evangelho. Tomei a estrada do sul para Sorocaba. Visitava as casas da estrada e pregava onde havia oportunidade” (SP, Cotia, Uma, Piedade, Sorocaba  e retorna por São Roque, Cotia e SP).

Aplicação:
·      Deus usa homens/mulheres que verdadeiramente foram transformados pela Palavra
·      Deus usa homens/mulheres que se dispõe a serem usados por Deus
·      Deus usa homens/mulheres que se comprometem com Seu Reino e Igreja.

quinta-feira, dezembro 11, 2014

POR QUE EU PRECISO DA IGREJA?

Esta é uma questão deveras importante. Vivemos em uma época em que muitos afirmam ser possível ser cristão autêntico sem a igreja, ou seja, não preciso de uma instituição para ser o que sou.  É preciso que se diga, antes de qualquer outra coisa, que tornar-se cristão é uma experiência individual e pessoal. Ser cristão trata-se de um relacionamento íntimo e pessoal com Deus. Não consiste em nascer num lar cristão ou fazer parte de uma família cristã. Mas, sim, de uma experiência pessoal com Cristo, a qual a Bíblia denomina de novo nascimento. Jesus mesmo declarou que “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Francis Schaeffer acertadamente nos diz que “não há nenhum meio de começar a vida cristã excet através da porta do nascimento espiritual, do mesmo modo como não há como alguém de começar a vida física exceto através da porta do nascimento físico”.
Embora o cristianismo seja uma experiência individual não é individualista. O nascimento espiritual nos introduz no corpo de Cristo e, assim, somos membros uns dos outros. Esta metáfora, que descreve a igreja de Cristo, é fundamental para compreendermos a importância da igreja local e a comunhão que deve existir entre os cristãos. Um dos grandes perigos que enfrentamos como cristãos é o da apostasia. Apostatar é não permanecer em Cristo e no Seu Evangelho até o fim. Paulo, o apóstolo, nos exorta: “Aquele que pensa estar em pé, cuidado para que não caia” (1 Coríntios 10:12). Na carta aos Hebreus lemos: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo;  pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3.12,13). Comentando esta passagem Stuart Olyott afirma: “Todos nós que professamos seguir a Cristo temos de reconhecer que não estamos isentos de apostatar. O uso do apóstolo das palavras ‘qualquer’ e ‘nenhum’ ressalta justamente isso. Cada um de nós deve temer (Hebreus 4.1). Podemos crer que estamos a caminho do céu, mas é possível que não cheguemos lá”.   A marca de um verdadeiro cristão é a perseverança.  Jesus afirmou: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mateus 24.13). Por isso somos estimulados à comunhão, devemos exortar, encorajar “uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje,  para que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado”  (Hebreus 3.13). Paul David Tripp nos ensina que “discernimento pessoal é produto da comunidade”, pois “preciso de você para realmente me ver e me conhecer. Caso contrário, eu escutarei meus próprios argumentos, acreditarei em minhas próprias mentiras, e aceitarei meus próprios enganos. A percepção que tenho de mim mesmo é tão exata quanto aquele espelho que distorce em um parque de diversões. Se eu vou me enxergar de maneira clara preciso que você segure o espelho da Palavra de Deus à minha frente”. Portanto para eu perseverar na fé é essencial participar da comunhão daqueles que se acham em Cristo. Devemos nos aproximar uns dos outros e permitir que outros se aproximem de mim. Devemos nos estimular e encorajar mutuamente para seguirmos adiante em direção ao alvo que é Cristo. Lembre-se: precisamos uns dos outros. Salomão nos diz que “melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante” (Eclesiastes 4.9,10).