Em
Hebreus 4.12-13 a Palavra de Deus é retratada como sendo uma espada de dois
gumes que corta penetrando o ser da pessoa, para expor e julgar seus
pensamentos e motivações mais íntimos. Com isso Deus penetra nossos corações
com sua Palavra e nos deixa descobertos diante de seus olhos. Aqui o texto nos
recorda um criminoso sendo levado ao tribunal ou para execução. Freqüentemente
um soldado segurava um punhal sob o queixo do criminoso para forçá-lo a erguer
a cabeça para que todos pudessem ver quem ele era. De modo semelhante, a
Escritura nos expõe o que realmente somos e nos força a encarar a realidade do
nosso pecado. Mas a Escritura também reprova o ensino errôneo. O apóstolo João
revela o poder da Palavra como verdade, quando diz que os crentes que vencem o
maligno o fazem porque são fortes e a Palavra de Deus permanece neles. Crentes
que têm um amplo entendimento da veracidade bíblica não são como crianças sem
discernimento, mas são como jovens fortes que podem facilmente reconhecer a
falsa doutrina, evitando ser "...como meninos agitados, de um lado para
outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens,
pela astúcia com que induzem ao erro". Jesus disse: "Não só de pão
viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus". A
Escritura é o nosso alimento espiritual. Pedro disse que deveríamos desejar o
alimento da Palavra, com o mesmo desejo com que o bebê anseia pelo nutrimento
do leite. Tiago afirmou: "...despojando-vos de toda a impureza e acúmulo
de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada..."(Tg
1.21). Esta é a nossa parte. Devemos receber a Palavra com um coração puro e
uma atitude humilde. Enquanto o fazemos, ela progressivamente renova e
transforma nosso pensamento, atitudes, ações, palavras, tornando-nos em pessoas
segundo o coração de Deus.
sexta-feira, março 27, 2015
segunda-feira, março 16, 2015
SOB AS ASAS DE DEUS - RUTE 2
Há uma expressão neste capítulo que
resume todo o seu conteúdo, a qual eu tomo emprestado para intitular a mensagem
de hoje: SOB AS ASAS DEUS. Boaz descreve Rute (v. 12) como alguém que buscou
abrigo sob as asas de Deus. Domingo passado, citando Warren Wierbse, disse: “Rute... creu no Deus de Israel (2:12).
Havia passado por provações e decepções, mas em vez de culpar a Deus, creu nele
e não se envergonhou de confessar sua fé. Apesar do exemplo negativo da família
desobediente do marido, Rute conheceu o verdadeiro Deus vivo, e seu desejo era
ficar com o povo de Deus e habitar na terra do Senhor. A conversão de Rute é
prova da graça soberana de Deus, pois os pecadores só podem ser salvos pela
graça (Ef 2:8-10). Tudo dentro dela e a seu redor representava uma série de
obstáculos para a fé, e, no entanto, ela creu no Deus de Israel”. Hoje
acrescentaria que Rute não só creu em Deus, mas buscou Nele abrigo. Assim, as
palavras de Jesus se cumpriram em Rute: Vinde
a mim todos os que cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Este é o
Deus a quem servimos, um Deus que sempre está pronto a nos amparar, dispensar
cuidados. Quando olhamos a história de Rute aprendemos que:
1.
SOB AS ASAS DE DEUS DESFRUTAMOS DE DIREÇÃO – Por trás de ações fortuitas, Deus nos direciona, ou
seja, aquilo que para nós é meramente “sorte”, “acaso”, “destino” na verdade é
Deus dirigindo nossas vidas segundo o Seu propósito. O capítulo 2 começa
introduzindo um novo personagem à história: Boaz. Ele era “uma ‘pessoa poderosa’ - alguém cuja riqueza e alta reputação em Belém
lhe deram forte influência entre seus pares” (cf. Hubbard Jr) e também
parente de Elimeleque.
A Bíblia nos diz que Rute, por
casualidade, entrou na parte do campo que pertencia a Boaz. Na minha
versão lemos: “por coincidêndia”. Um
estudioso bíblico declara sobre este versículo: “Temos aqui uma reafirmação da fé do autor na graciosa providência de
Deus. O escritor sabe, como também os leitores, que não foi uma
"sorte" ou "casualidade" acidental. O que para Rute foi uma
mera coincidência em um conjunto de circunstâncias não planejadas, entendemos
(como Noemi entendeu mais tarde naquele dia; 2:20) que foi parte da obra do
cuidado gracioso de Deus”. Quando buscamos a Deus e nEle nos abrigamos
podemos ter a certeza que Ele nos dirige os passos. “A vida
parece (como deve ter sentido Noemi em suas amargas experiências) um emaranhado
de fios desconexos. Mas a fé na graciosa providência divina traz consigo a
certeza de que aqueles fios emaranhados são apenas o avesso de uma tapeçaria,
cujo lado direito apresenta uma mensagem de esperança e graça”.
2.
SOB AS ASAS DE DEUS DESFRUTAMOS DE PROTEÇÃO – A Palavra de Deus nos ensina que Deus habita com
o contrito e o humilde de espírito. No versículo 2 vemos a iniciativa de Rute
em cuidar de sua sogra. Observe que Noemi não manda Rute sair e trabalhar. Ela
mesma diz: “Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos
olhos eu achar graça.” Rute se comprometeu com Noemi com uma dedicação incrível
e ela toma a iniciativa de trabalhar e sustentá-la. É possível também r, ver a
humildade de Rute. Ela sabe como tomar a iniciativa sem ser presunçosa. No
versículo 7, segundo o relato dos servos de Boaz, Ela disse: “Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las
entre as gavelas após os segadores”. Ela não demanda uma parte da colheita.
Ela não pressupõe o direito de recolher mesmo. Tudo o que ela quer é recolher
as sobras depois que os ceifeiros terminarem e ela pede permissão até para
fazer isso. John Piper afirma que Rute “é
como uma outra mulher estrangeira que veio para Jesus e disse: “Senhor, até os
cachorrinhos comem as migalhas debaixo da mesa dos seus senhores”, à qual Jesus
respondeu, exaltando sua fé. Rute sabe tomar a iniciativa, mas ela não é
agressiva ou arrogante, mas mansa e humilde”. Por esta postura humilde Deus
dispensa do seu cuidado e proteção. É interessante observar que Boaz veio
supervisionar o trabalho dos segadores no momento em que Rute estava ali. E, ao
tomar conhecimento de de quem era ela, agiu com misericórdia:
vv. 8, 9 - “Então, disse Boaz a Rute: Ouve,
filha minha, não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém
aqui ficarás com as minhas servas. Estarás atenta ao campo que segarem e irás
após elas. Não dei ordem aos servos, que te não toquem? Quando tiveres sede,
vai às vasilhas e bebe do que os servos tiraram”.
vv. 14,15 – “À hora de comer, Boaz lhe disse:
Achega-te para aqui, e come do pão, e molha no vinho o teu bocado. Ela se
assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu grãos tostados de cereais; ela
comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou.
Levantando-se ela para rebuscar, Boaz deu ordem aos seus servos,
dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher e não a censureis”.
Deus usou Boaz para dispensar sua
proteção sob Rute. John Piper afirma: “Por
que Deus deveria mostrar misericórdia para com Rute? Porque ela buscou refúgio
sob as suas asas. Ela contou com a proteção divina. Ela fixou seu coração em
Deus para sua esperança e alegria. E quando uma pessoa faz isso, a honra de
Deus está em jogo e Ele será misericordioso. Se você invocar o valor de Deus
como a fonte de sua esperança em vez de invocar o seu próprio valor como fonte
de esperança, então o firme compromisso de Deus para com o seu próprio valor
irá englobar todo o coração d’Ele para sua proteção e alegria”.
3.
SOB AS ASAS DE DEUS D ESFRUTAMOS DE RENOVAÇÃO
O capítulo 1 termina com a declaração de
Noemi: “Ditosa eu parti, porém o SENHOR me fez voltar pobre; por que, pois, me
chamareis Noemi, visto que o SENHOR se manifestou contra mim e o Todo-Poderoso
me tem afligido?”. É interessante observar que, muitas vezes, nós
focamos tanto nossos problemas e angústias que não percebemos o agir de Deus na
nossa história. Assim foi com Noemi. Tão angustiada com suas dificuldades e tão
amargurada da vida que não percebe que Deus pôs fim a fome em Belém e a dispôs
a voltar; também Lhe deu uma “filha” para acompanha-la e preservou um parente
de seu marido, para dar resgatar Rute e dar continuidade à família de Noemi. O retorno de Rute, ao final de um
dia de trabalho, trazendo surpreendentemente uma quantidade significativa de
cereal e também o que sobrou da refeição oferecida por Boaz a Rute, fez com que
Noemi percebesse o agir de Deus em sua própria vida. Wierbse afirma que “este
foi o primeiro evento feliz para encantar Noemi desde o cap. 1”. Descobriu-se, então, um regatador, alguém que
poderia dar continuidade à sua família. John Piper: “Rute trabalha até a tarde. E ela
volta para Noemi e dá-lhe as sobras do almoço e todo o grão (v. 17-19). Ela diz
o que aconteceu com Boaz, e a teologia de Noemi sobre soberania de Deus, no
versículo 20, lhe serve bem. Ela diz, “Bendito seja ele do SENHOR, que ainda
não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os
mortos.”
"Eu acho que a bondade que ela se
refere é a bondade do Senhor. Deus tinha começado a mostrar bondade para com os
vivos e mortos. Foi o Senhor que parou a fome. Foi o Senhor que vinculou Rute a
Noemi em amor. Foi o Senhor que preservou Boaz para Rute. A luz do amor de Deus
finalmente rompeu brilhante o suficiente para Noemi ver. O Senhor é bom. Ele é
bom para todos que se refugiam debaixo das suas asas. Por isso, vamos cair em
nossos rostos, curvar-nos diante do Senhor, confessar a nossa indignidade,
buscar refugio sob as suas asas, e nos maravilhar com sua graça”, afirmou John Piper.
Segurança, refrigério, quietude,
auxílio, descanso, esperança: estas são as palavras associadas com as
"asas" de Deus. Jamais devemos esquecer que em todas as amargas
experiências que os filhos Deus enfrentam Deus tem traçando algo para a sua
glória. E se nós acreditarmos nisso e lembrarmos-nos disso veremos o revelar da
graça em nossas vidas.
quinta-feira, março 12, 2015
LIÇÕES DA PROVIDÊNCIA DIVINA
Em nossa caminhada com Deus muitas
vezes nós somos surpreendidos com situações que não compreendemos e que nos
causam angústia e dor. Ao longo da história do cristianismo vemos muitos homens
e mulheres que perderam suas vidas por amor a Cristo. Em 15 de fevereiro p.p., foi divulgado um vídeo na internet, cujo
título era "Uma mensagem assinada com sangue para a nação da cruz". Neste vídeo nós vemos reféns (cristãos coptas)
de mãos amarradas nas costas, ajoelhados e cruelmente sendo degolados por
terroristas do estado islâmico. Diante de um quadro destes muitos indagam: onde
está Deus? Se Deus existe, porque há tanto sofrimento no mundo? Deus é
bom e o homem é mau, afirma o Rev. Elben L. César, Deus age de um modo e os homens de outro. Podemos sempre esperar o
melhor da parte de Deus. Podemos sempre esperar o pior da parte dos homens. O Rev. A. W. Pink nos lembra que “devemos estar preparados para os reveses
que a Providência permite”.
O livro de Rute foi escrito no
período dos juízes. Um período, de aproximadamente 350 anos, que começou depois
da morte de Josué e terminou com a coroação do rei Saul. Esse tempo foi marcado
pela instabilidade política, o colapso moral e a
infidelidade espiritual. A BKJ afirma que este período foi “um tempo de apostasia, confusão, degradação moral e muita tristeza”.
O último versículo do livro de Juízes descreve bem este tempo: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava
mais reto”. É neste contexto de confusão e caos político, social e moral
que encontramos a história de Rute. John Piper afirma que “o livro de Rute é uma história que mostra como Deus se move de maneira
misteriosa, e maravilhosa. Essa é uma história para pessoas que se perguntam
onde está Deus quando não há sonhos, visões ou profetas. É para pessoas que
querem saber onde Deus está quando uma tragédia após a outra ataca a sua fé. É
uma história para as pessoas que se perguntam se uma vida de integridade em
tempos difíceis vale a pena”. Assim quero convidá-los a aprender, neste
livro, LIÇÕES SOBRE A PROVIDÊNCIA DE DEUS.
1ª
LIÇÃO: Alguns reveses que enfrentamos
são decorrentes de não crermos na providência de Deus. Um poeta inglês chamado William
Cowper disse: “Não julgue o Senhor com
débil entendimento, mas confie na Sua
graça. Atrás de uma providência carrancuda Ele esconde uma face sorridente”. O apóstolo Paulo nos ensina: “Sabemos que
todas as coisas cooperam para o bem d aqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Podemos não compreender e ficar perplexos diante de circunstâncias
que a vida nos impõe, mas devemos lembrar que Deus compreende e está no
controle de todas as coisas. Diante da crise que assolou a nação (talvez por
causa da sua infidelidade do povo a Deus), a qual trouxe fome e miséria,
Elimeleque decidiu sair da terra prometida, da “casa do pão” (Belém) ir morar
no estrangeiro entre aqueles a quem Deus havia proibido a nação de se misturar.
Tentou “ajudar” a Deus na resolução das suas dificuldades, em vez de confiar em
Deus. O Rev. Hernandes Dias Lopes afirma que “Elimeleque, Noemi, Malom e Quiliom escolheram fugir, em vez de
enfrentar a crise. Eles apostaram que a crise era irremediável e que o caminho
da fuga era a única rota de escape. Contudo, fugir nem sempre é a alternativa
mais segura e sensata. Na hora da crise, devemos olhar para Deus, em vez de
mirarmos apenas as circunstâncias. Quando somos encurralados pelas
circunstâncias adversas, precisamos acreditar que Deus está acima e no controle
delas”. Quais os resultados? Foram a Moabe em busca de sobrevivência e
encontraram a morte, foram em busca do
pão e lhes sobreveio a doença e a tristeza.
2ª
LIÇÃO: Deus é misericordioso e,
providencialmente, transforma o mal em bem. Viver a vida cristã não é viver por
meio de suas próprias forças, recursos e realizações. Viver a vida cristã é
viver mediante Cristo e mediante os recursos que Ele nos coloca a disposição.
Quando vivemos por meio de nossas próprias forças e capacidade (e isto é
religiosidade) a tendência é nos exaurirmos e cairmos extenuados, desanimados e
frustrados. Foi isso que ocorreu com família de Noemi. Por não crerem na
revelação de um Deus providente e buscarem nas próprias realizações a superação
da crise, falharam. Por isso Noemi declara: Não
me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o
Todo-Poderoso. Ditosa eu parti, porém o SENHOR me fez voltar pobre; por que,
pois, me chamareis Noemi, visto que o SENHOR se manifestou contra mim e o
Todo-Poderoso me tem afligido? Quando chegamos neste ponto
pensamos: não tem mais jeito. Deus não
voltará a ser misericordioso comigo. É assim que o inimigo quer que pensemos. Isaías
descreve o ministério de Jesus assim: Não
esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega. As vezes os
reveses da vida (que muitas vezes são frutos da nossa insensatez) nos fazem
sentir como um bagaço, inútil e sem valor. E a Palavra nos diz que Deus não
esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega. Deus não se livra daqueles que se viram
queimados pela vida. Deus nos restaura. Mais uma vez John Piper nos diz: Não só Deus reina em todos os assuntos dos
homens, e não só a sua providência, por vezes, é difícil, mas em todos as suas
obras são feitas para o bem e a felicidade de seu povo. Quem teria imaginado
que no pior de todos os tempos, o período de juízes, Deus estava se movendo em
silêncio nos dramas de uma única família para preparar o caminho para o maior
rei de Israel? Mas não só isso, ele estava trabalhando para preencher Noemi,
Rute, Boaz e seus amigos com grandes alegrias. Se alguma coisa aconteceu na sua
vida que fez o seu futuro parecer perdido, aprenda com Rute que Deus está
trabalhando nesse momento para dar-lhe um futuro de esperança. Confie nele,
espere pacientemente. As sinistras nuvens estão cheias de grande misericórdia e
vão liberar com as bênçãos sobre sua cabeça
“Nem
o Antigo Testamento nem no Novo Testamento prometem que os crentes vão escapar
das aflições da vida. Mas, suponha que a calamidade de Noemi foi devido à sua
desobediência. Isso faz com que a história seja duplamente encorajadora, porque
mostra que Deus deseja e é capaz até mesmo para transformar os seus juízos em
alegrias. Se Rute foi trazida para a família por causa do pecado, é duplamente
surpreendente que ela é feita a avó de Davi um antepassado de Jesus Cristo.
Nunca pense que o pecado de seu passado significa que não há esperança para o
futuro”. O Rev. Hernandes em seu comentário
deste livro nós trás algumas aplicações interessantes. Destacamos duas das suas
ênfases:
Em primeiro lugar, a
providência do Altíssimo é maior do que a tragédia humana. Deus
transforma vales em mananciais, nossas tragédias em cenários de esperança. Ele
enxuga nossas lágrimas, acalma a nossa dor e coloca os nossos pés na estrada da
mais esplêndida vitória ... Quando a
nossa causa parece perdida, com Deus ela não está perdida. Quando julgamos que
as circunstâncias suplantaram nossa esperança, o Deus que chama à existência as
coisas que não existem nos faz triunfar no deserto das nossas crises.
Em segundo lugar, as
tragédias humanas jamais podem anular os soberanos propósitos de Deus.
O livro de Rute é essencialmente um livro sobre a soberania de Deus. A
implicação por toda a obra é que Deus está vigiando Seu povo, fazendo acontecer
a eles o que é bom. O livro é a respeito de Deus. Ele governa sobre todas as
coisas e abençoa os que confiam nEle.
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