sábado, março 01, 2008
COMO, POIS, SERIA JUSTO O HOMEM PERANTE DEUS?
A Bíblia, ao descrever a condição natural do homem, fala-nos que “todos estão debaixo do pecado...não há um justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram...pois todos pecaram” (Rom. 3.9-12,23). Todos, independentemente da cor, da raça, do conhecimento e da posição social – todos. Este ensino revela-nos que Deus – que não vê as coisas superficialmente como nós homens vemos – tem esquadrinhado e provado todos os corações, e, como Justo Juiz, tem declarado a terrível sentença, contra a qual não há apelação: Culpado! Portanto, se todos acham-se debaixo do pecado, se todos são culpados diante de Deus, destaca-se a importância da pergunta no livro de Jó: Como, pois, seria justo o homem perante Deus? Encontramos na Palavra de Deus a resposta a esta questão. Deus, em seu infinito amor e sabedoria, resolveu este problema de uma maneira a inspirar ao mais desesperado pecador e, ao mesmo tempo, satisfazer Sua própria justiça, dignificando Sua honra, ofendida pelo pecado. Em primeiro lugar, o homem pecador não pode ser justificado pelas obras da lei (Rom. 3.20). Este é o ensino bíblico e, no entanto, há muitas pessoas que estão tratando de alcançar o céu, a comunhão com Deus, através das boas obras. Acham que se cumprirem a lei, alcançarão o céu! Se amarem a Deus e ao próximo, como nos diz a Lei, terão direito ao paraíso. Este é um ensino falso e fatal! Com razão as Escrituras nos ensinam que “há caminho que parece direito ao homem, mas ao final são caminhos de morte” (Pv 16.25). Não podemos, por nós mesmos mudarmos a nossa natureza pecaminosa com uma reforma exterior, pois “quem da imundícia poderá tirar cousa pura?” (Jó 14.4). Outra razão que encontramos na Bíblia para a impossibilidade de alguém justificar-se a si mesmo é que “pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom 3.20). O pedreiro ao construir uma parede utiliza-se de um fio de prumo. Esse fio de prumo é um instrumento exato, pois forma uma linha reta, perfeitamente perpendicular. O pedreiro ao colocá-lo em uma parede torta, sem dúvida nenhuma constatará que a parede está torta e mais nada poderá fazer o prumo. Ele não poderá endireitar a parede. A Lei é expressão da perfeita santidade de Deus e, tal qual o prumo, põe em relevo os nossos pecados e nos condena. Deus nos deu a Sua Lei para que através dela reconhecêssemos como de fato somos: pecadores! Em segundo lugar, o homem é justificado pela graça. Após analisarmos a justificação de forma negativa, chegamos a resposta afirmativa, aquela que nos diz a maneira como podemos ser justificados, a saber: “Justificados gratuitamente, por sua graça”. Tendo Deus nos condenado pela Lei, agora oferece tratar-nos sobre a base da sua graça. Somente depois de termos perdido toda a esperança de salvação por nossas boas obras, Deus nos oferece um dom gratuito, algo que jamais poderíamos adquirir, fizessemos o que fizessemos. A salvação é pela graça! Esta é a mensagem simples do Evangelho, as boas novas de salvação. Contudo, por causa do nosso orgulho, muitos têm recusado tal dádiva. Tenazmente se deixam possuir do pensamento de que há algum mérito em sua própria religiosidade, no fato de que freqüentam assiduamente a igreja, ajudam aos outros que são mais carentes ou simplesmente por observar uma boa conduta diante de todos. Não se deixe enganar querido amigo. A Bíblia afirma que “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia, Ele nos salvou...” (Tito 3.5).
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Um comentário:
Olá pastor,a paz do Senhor!
Temos, eu e a igreja Presbiteriana Nova aliança,gostado muito de seus textos. Eu os uso mensalmente em nosso boletim. Como temos falado muito sobre 'Graça',irei colocar este texto, que é um estudo bíblico, maravilhoso. Será q seria abuso eu pedir uma devocional sobre a Páscoa,para colocar no boletim? Desdejá agradeço. Bjs na família.
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