“SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes cousas, nem de cousas maravilhosas demais para mim. Pelo contrario, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo.” - Salmo 131.1,2.
A pior decepção é aquela que sentimos com relação a nós mesmos. Quando nos decepcionamos com um amigo, familiar, projeto de trabalho ou até mesmo na vida financeira, esta dor incomoda, mas é circunstancial. Existem muitos fatores externos à nossa vontade que contribuem para que determinados projetos e planos não se realizem. Por outro lado, algumas pessoas estão presas a valores e uma visão de vida diferente da nossa, por isso, a decepção nestes ambientes são comuns. O problema se torna mais complexo quando nos decepcionamos com nossa reação em determinado momento, com nossas palavras e com nossa visão e valores acerca da vida. O salmista aqui está nos ensinando algo muito profundo. Ele abre seu coração diante de Deus e aponta um caminho para todos os seus leitores. Neste texto podemos aprender a não nos decepcionarmos com nossas atitudes na vida.
Em primeiro lugar, devemos fazer um diagnóstico de nossa alma na presença de Deus. O salmista aqui é Davi. Na presença do SENHOR ele abre seu coração e diz que afastou sentimentos ruins de sua vida. Na alma de Davi não existia soberba, altivez e desejo de coisas grandes demais para ele.
Em segundo lugar, devemos perguntar; como Davi alcançou este coração? Davi aprendeu a fazer calar e sossegar a sua alma. Precisamos aprender a arte de fazer calar e sossegar a nossa alma. Quando não fazemos a nossa alma calar, ela fala o que não deve. Sim, a boca fala aquilo que está na alma. Se nossa alma está cheia de choro, nossos lábios tremem, nossos olhos ficam cheios de lágrimas e o rosto se transforma. Se nossa alma está cheia de ira, nossas expressões faciais denunciam. Se nossa alma está cheia de alegria, os lábios não conseguem conter o sorriso. Não existe maquiagem para a alma. Quando Davi testemunhou a sua paz interior, ele compartilhou o segredo de uma alma que sabe ficar calada. Como fazer? Orar quando refletir sobre o assunto, pensar antes de falar e falar com palavras escolhidas para não machucar. Mesmo quando for um elogio devemos ter o cuidado para não parecer simples bajulação. Que Deus nos abençoe na arte de fazer calar e sossegar nossa alma.
"Autor : Rev. Leonardo Sahium - Pastor da Igreja Presbiteriana da Gávea
Em primeiro lugar, devemos fazer um diagnóstico de nossa alma na presença de Deus. O salmista aqui é Davi. Na presença do SENHOR ele abre seu coração e diz que afastou sentimentos ruins de sua vida. Na alma de Davi não existia soberba, altivez e desejo de coisas grandes demais para ele.
Em segundo lugar, devemos perguntar; como Davi alcançou este coração? Davi aprendeu a fazer calar e sossegar a sua alma. Precisamos aprender a arte de fazer calar e sossegar a nossa alma. Quando não fazemos a nossa alma calar, ela fala o que não deve. Sim, a boca fala aquilo que está na alma. Se nossa alma está cheia de choro, nossos lábios tremem, nossos olhos ficam cheios de lágrimas e o rosto se transforma. Se nossa alma está cheia de ira, nossas expressões faciais denunciam. Se nossa alma está cheia de alegria, os lábios não conseguem conter o sorriso. Não existe maquiagem para a alma. Quando Davi testemunhou a sua paz interior, ele compartilhou o segredo de uma alma que sabe ficar calada. Como fazer? Orar quando refletir sobre o assunto, pensar antes de falar e falar com palavras escolhidas para não machucar. Mesmo quando for um elogio devemos ter o cuidado para não parecer simples bajulação. Que Deus nos abençoe na arte de fazer calar e sossegar nossa alma.
"Autor : Rev. Leonardo Sahium - Pastor da Igreja Presbiteriana da Gávea
Nenhum comentário:
Postar um comentário