terça-feira, novembro 30, 2010

ENFRENTANDO A DEPRESSÃO

A depressão é um problema comum e antigo na vida humana. Todos os cristãos enfrentam períodos de depressão. Até mesmo os mais bem-sucedidos servos de Deus se depararam com ela: : Jó 3.11; Moisés: Nm 11.15; Davi: Sl 42.5; Jonas: Jn 4.3; Paulo: 2 Co 1.8. Mas o exemplo mais forte é o de Jesus. No Getsêmani, Ele ora: “Minha alma está profundamente triste até a morte” (Mt 26.38). Naquele momento o nosso Mestre passou por sofrimentos, sensações e sentimentos de agonia tão fortes que até desejou a morrer. Com isso as declarações do autor da carta aos Hebreus, em 4.15 e 2.18, se tornam vívidas e significativas hoje. Creio que a depressão, sem dúvida nenhuma, é atualmente a doença que mais afeta a humanidade. A depressão é uma doença e como tal precisa ser tratada. Ela é de difícil diagnóstico, mas o psicólogo cristão, Gary Collins, afirma que “os sinais de depressão incluem tristeza, apatia e inércia, tornando difícil continuar vivendo ou tomar decisões; perda de energia e fadiga. Normalmente acompanhadas de insônia, pessimismo, desesperança, medo, auto-conceito negativo, quase sempre acompanhado de autocrítica e sentimentos de culpa, vergonha, senso de indignidade e desamparo; perde de interesse no trabalho, sexo e atividades usuais, perda de espontaneidade; dificuldade de concentração, incapacidade de apreciar acontecimentos ou atividades agradáveis e freqüentemente perda de apetite”. O profeta Elias experimentou em sua vida a depressão (1 Reis 19.4). C. Swindoll escreveu: “Fico feliz ao ver este capítulo incluído nas Escrituras. Alegra-me saber que, quando Deus pinta o retrato de seus homens e mulheres, Ele o faz com defeitos e tudo. Deus não ignora a fraqueza ou esconde a fragilidade de seus servos”. É bom saber que o profeta era “homem semelhante a nós” ou como nos diz ARC, “era homem sujeito às mesmas paixões[sentimentos] que nós” (Tg 5.17). Nesta manhã o nosso propósito é analisar a depressão na vida de Elias e identificar suas causas e efeitos, bem como, a maneira que Deus a tratou para a cura do profeta.

01. ELIAS: UM HOMEM ZELOSO PELO SENHOR -1 Reis 19.10.

Elias era um homem de Deus. Isto é claramente percebido por sua vida:

  • Ele confrontou bravamente Acabe, anunciando a seca que viria.
  • Ele continuou fiel ao Senhor o longo e solitárioa período de espera na torrente do Querite.
  • Ele arriscou sua própria reputação quando orou para que o filho da viúva fosse ressuscitado.
  • Ele obedeceu à ordem dada por Deus para que ele se encontrasse com Acabe e com os falsos profetas no monte Carmelo.

Tais fatos são inquestionáveis. Ele realmente era um homem zeloso pelo Senhor. Mas este fato não o livrou da depressão. E, deste modo, encontramos um princípio fundamental para nós hoje. Ser um cristão fiel, dedicado e zeloso não significa que estaremos isentos de enfrentar a depressão. Nem devemos pensar que depressão significa que não estamos em comunhão com Deus. É interessante observar que a depressão na vida de Elias aconteceu logo após sua maior vitória espiritual. A pergunta que fazemos, então, o que levou o profeta a enfrentar a depressão?

02. AS CAUSAS E OS EFEITOS DA DEPRESSÃO EM ELIAS.

a) Primeiramente podemos afirmar que a depressão ocorreu após a exaustão física e emocional do profeta. Deus nos criou para operarmos dentro de certos limites fisiológicos e emocionais. Quando avançamos, indo além dos nossos limites, e permanecemos por um longo período nessa condição, sofremos as conseqüências. Quando olhamos a vida de Elias verificamos que ele viveu sempre no limite. Fora um homem procurado por Acabe e tido como seu inimigo número um. Enfrentou tempos difíceis no deserto, onde quase morreu de fome. Depois o encontramos numa confrontação com o povo de Deus e com os falsos profetas, que exauriu suas forças físicas e emocionais. Não bastasse tudo isso, o profeta correu uma verdadeira maratona de mais de 30 quilômetros! 1 Reis 18.46. G. Getz: “Todos nós temos um “sistema de alarme” físico que é ativado quando estamos sob estresse. É esse sistema que nos dá uma força física incomum para ficarmos sem dormir, fazermos o que pode ser considerado tarefas sobre-humanas e agirmos além de nossas habilidades normais. Mas, uma vez que essas atividades terminam, nosso sistema de alarme “desliga” e tudo volta ao normal. Quando isso ocorre, a depressão passa a ser previsível. Todas essas dinâmicas contribuíram para a repentina mudança de Elias – ainda que sua “explosão” de energia que o capacitou correr 32 km definitivamente tenha sido algo sobrenatural”. O homem é um ser psicossomático e isto implica que, quando sofremos fisicamente, por causa de uma enfermidade, o nosso emocional é afetado. A recíproca é também verdade. Quando sofremos emocionalmente, nosso corpo sofre. É possível afirmar que isso acontece na dimensão espiritual, pois se tivermos problemas espirituais, não deveríamos nos surpreender se também tivermos problemas físicos e psicológicos. Obviamente, tudo isso explica porque o profeta fugiu do problema. E o fato de exaurir-se física e emocionalmente levou-o a ter uma visão distorcida. Primeiro diante da ameaça de Jezabel, que o ameaçou de morte. Quem é Jezabel diante do Deus de Elias? O profeta não considerou isto. Depois, quando questionado por Deus afirma estar só. E Obadias? E os profetas que foram salvos por Obadias? Na verdade Elias demonstra um sintoma normal associado à depressão. As experiências negativas nos impedem de ver as verdades e os fatos positivos. Concentramo-nos nas coisas que nos desanimam.

b) A depressão ocorreu após uma decepção, uma frustração. Elias esperava por um avivamento em Israel. Esperava o arrependimento da nação. E esta esperança se intensifica após a reação do povo no Monte Carmelo (1Reis 18.39). Mas não é isto que acontece. Jezabel ao saber dos fatos ocorridos no monte Carmelo o ameaçou com morte! Ela decidiu permanecer e insistir na idolatria. Ao receber a mensagem da rainha, uma mudança acontece na vida do profeta. Sua alegria transformou-se em tristeza e sua coragem em medo. E ele se foi.

c) A depressão levou o profeta a isolar-se. A narração bíblica nos diz que ele fugiu para Berseba e “ali deixou o seu moço”. C. Swindoll: “Pessoas desencorajadas são pessoas solitárias. Só há espaço para uma pessoa debaixo de um zimbro no deserto. Debaixo dos galhos secos da desmotivação e solidão há somente uma pequena sombra”. Nós somos assim. Temos a tendência de nos isolar e não percebemos o quanto isto é prejudicial. Elias deveria ter ficado com um amigo de confiança, um companheiro que o estimulasse, dando-lhe coragem. Mas a natureza humana não funciona assim. “Quando ficamos desmotivados, a primeira coisa que procuramos fazer é ficar sozinhos. Normalmente esta é a pior decisão”.

03. COMO DEUS LIDOU COM A DEPRESSÃO DE ELIAS?

Deus encontrou o seu servo num momento de desmotivação e desespero. A depressão lhe era tão intensa que desejou a morte. Em sua oração disse: “Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma”. E nesta condição sentou-se debaixo de uma árvore e dormiu profundamente.

a) Em primeiro lugar Deus permitiu que o seu servo tivesse um momento de descanso. O Senhor, através de Seu anjo, o alimentou e permitiu que repousasse. Não há nenhuma reprimenda. Nenhum sermão ou repreensão. Deus não disse: “Vamos lá! Levante! Ao trabalho! Não sejas ingrato!” Deus providenciou uma refeição de pão quente e água fresca e o deixou descansar. Era preciso recobrar suas forças físicas. C. Swindooll: “O cansaço pode fazer que você mude de rumo. A fadiga pode levá-lo a todo tipo de estranhas alucinações. Ela pode fazer que você acredite numa mentira. Elias estava acreditando numa mentira, em parte por estar exausto. Então Deus lhe dá descanso e refrigério, o que o permitiu que, depois, Elias se levantasse para uma caminhada de quarenta dias e quarenta noites”.

Creio que isto é necessário não só no caso de Elias. É preciso repousar, descansar. Mas quero dizer que podemos prevenir a depressão, proporcionando um período de descanso. Deus nos ensina que é preciso repousar de nossas fadigas, por isso descansou no sétimo dia.

b) Depois ouviu a Elias. Como disse Deus não o condenou por sua atitude. Ao invés disso, pergunta: “Que fazes aqui Elias?” Deus queria entender. Não que Ele não entendesse, mas queria que o profeta expressasse, verbalizasse o seu problema. Certas vezes precisamos colocar para fora os nossos sentimentos, mas devemos fazê-lo de uma maneira responsável.“Independentemente de como estejamos nos sentindo, Deus está sempre disposto a nos ouvir. Ele não está esperando para bater em nossa cabeça e nos condenar quando decidimos compartilhar com Ele os nossos sentimentos – mesmo que eles possam ser negativos” (G. Getz).

c) Deus fez Elias entender e enfrentar a realidade. Para vencer a depressão é preciso entender e enfrentar a realidade. Expor os nossos sentimentos repetidamente não resolve os problemas emocionais. Na verdade, se repetirmos uma idéia errada durante algum tempo, temos a tendência de nos convencer que estamos certos. É preciso para de falar e somente ouvir o que os outros têm a dizer. A nossa ação deve basear-se na realidade.

Elias estava acreditando numa enorme mentira. “Estou sozinho. Sou a única voz de Deus. E ainda estão tentando me matar!” Vejam a resposta de Deus: 1Reis 19.11,12. Vento... terremoto... fogo. Deus não estava em nenhum destes fenômenos poderosos. Sua voz veio de um cicio, uma brisa suave. É como dissesse: Você não está só Elias, Eu estou com você.

E mais uma vez pergunta: “que fazes aqui, Elias? E de novo a expressão de autocomiseração. Mas Deus lhe mostra a realidade (1 Reis 19.15-18):

· Deus mostra ao profeta que ele ainda tinha um trabalho a fazer. Ele ainda era um homem de Deus.

· Deus lhe diz: você não está sozinho. C. Swindoll nos adverte que “nenhuma pessoa é suficientemente forte física, psicológica ou espiritualmente para fazer a obra de Deus”. Elias precisava aprender isto.

d) Deus lhe providenciou um amigo próximo (1 Reis 19.19-21). È interessante observar que Deus não lhe deu apenas um sucessor, mas alguém que o amava e o compreendia suficientemente bem para servi-lo e encorajá-lo. Todos nós precisamos de outros cristãos em nossa vida para nos ajudar e encorajar. É por isso que Deus estabeleceu a igreja, para vivermos em comunhão, em amizade e em encorajamento mútuo.

Gostaria de encerrar usando as palavras do Rev. Gene Getz:

“Os princípios para derrotarmos a depressão que podemos aprender com a maneira como Deus lidou com Elias são básicos para nos ajudar a derrotar qualquer tipo de depressão. Mesmo que as lutas que causam a depressão em nossa vida possam ser bastante distintas dos problemas de Elias, esses princípios são os mesmo quando tratarmos desse tipo de problema. Isso nos fornece uma estratégia básica e um ponto de partida para solucionar nossos problemas. Porém, se você já colocou esses princípios em prática durante algum tempo e não conseguiu curar a sua depressão, você deve consultar um médico – de preferência um psiquiatra cristão que entenda nossos problemas como um todo: física, mental e espiritualmente”.

quinta-feira, novembro 25, 2010

O FARISEU, JESUS E A MULHER (Lucas 7.36-50)


Você ama Jesus? Amar não é um sentimento e nem uma simples declaração que ama alguém. Mas antes de responder minha indagação, quero convidá-lo a meditar, a refletir no episódio registrado por Lucas em seu evangelho, que narra o encontro do fariseu, Jesus e uma mulher, designada como pecadora. No centro do diálogo de Jesus com o fariseu, que é identificado pelo nome de Simão, há uma parábola curta e para entendê-la é preciso avaliar todo o contexto. Lucas nos informa em seu registro que um fariseu convidou Jesus para participar com outros convidados, de uma refeição em sua própria casa. Provavelmente Jesus pregara na sinagoga da cidade e considerando que era uma honra convidar um pregador visitante para o jantar, conforme nos lembra J. Jeremias[1], Simão não titubeia em convidar Jesus. No entanto, Simão não oferece a Jesus a acolhida esperada. No Oriente Médio “quando um hóspede é convidado a ir à casa de alguém, espera que sejam oferecidas as costumeiras gentilezas da hospitalidade. Quando o hóspede é um Rabi o dever de oferecer hospitalidade em sua forma mais refinada é bem reconhecido. Mas Simão convidou Jesus a ir à sua casa, e começou a violar todas as regras de hospitalidade”[2]. Por outro lado, a mulher, a quem Simão denomina pecadora, oferece o que o fariseu não ofereceu. Vês esta mulher?” – perguntou Jesus a Simão – “Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés”. Assim, “em três atos claros, aquela mulher demonstrou a sua superioridade em relação a Simão”, como bem observou Bailey. A parábola usada por Jesus aqui relata—nos a estória de dois devedores. Nenhum deles é capaz de quitar seus débitos. No entanto, o credor os perdoou de suas dívidas, oferecendo graça a ambos. Embora os dois devedores tenham em comum a incapacidade de pagar a dívida e a necessidade do perdão, há um contraste entre eles, que marca o contraste entre Simão e a mulher pecadora. A pergunta de Jesus a Simão o deixa num beco sem saída: “Qual deles amará mais?” J. Jeremias nos ensina que tanto no hebraico como no aramaico não havia uma palavra que corresponda ao nosso “obrigado” e usava-se o verbo amar para expressar a gratidão. Com isso evidencia-se que a gratidão é uma reação de uma graça imerecida. Então, qual o significado do versículo 47: “Aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama”? Jesus está nos ensinando que o fariseu não demonstrou amor porque não se julgava necessitado do perdão. As atitudes da mulher eram demonstrações de amor, isto é, gratidão pelo perdão que alcançara com a mensagem do evangelho de Cristo. Simão a via apenas como pecadora. Jesus a via como uma pecadora que tinha sido perdoada. Jesus sabia que seus pecados eram muitos. E justamente por seus muitos pecados serem perdoados ela muito amou. Quais lições nós podemos aprender neste relato? Primeira, Jesus conhece o nosso coração. Ele é onisciente. Note no versículo 39 que Simão não expressou de modo notório a sua indignação por Jesus aceitar que uma mulher de vida duvidosa lhe tocasse. Jesus conhecia seus pensamentos e os confronta com a verdade do evangelho. Mais uma vez cito K. Bailey: “O grande pecador que não se arrependeu (cuja presença contamina) é Simão, e não a mulher. O profeta não havia lido apenas o coração da mulher: ele havia lido também o coração de Simão. O juiz (Simão) se torna réu. O drama começa estando Jesus sendo examinado minuciosamente. A mesa vira, e Simão é exposto”. Outra lição é: A salvação é pela fé e não por obras. Jesus declarou a mulher: “A tua fé te salvou”. Não é a atitude da mulher que a salvou e, sim, a graça imerecida de Deus. O amor gracioso de Deus é o tema central da parábola. A última lição que destaco é que a nossa salvação é evidenciada pela gratidão, pelo amor traduzido em ações. Os atos de amor são manifestações de gratidão pela graça recebida e não uma tentativa de se alcançar o favor de Deus. J. C. Ryle afirmou que “se não entregamos nosso coração a Cristo; nossas mãos fraquejarão. O trabalhador que ama será sempre o que mais faz na vinha do Senhor”[3]. Assim volto a questão inicial. Você ama a Jesus? Quais as atitudes que evidenciam sua gratidão por Ele?


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[1] Parábolas. Ed. Paulinas.




<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]--> Levison, citado por Bailey, K. in “As Parábolas de Lucas”, Ed. Vida Nova.



<!--[if !supportFootnotes]-->[3]<!--[endif]--> Comentário Expositivo do Evangelho Segundo Lucas. Publicado pela Confederação Evang. Do Brasil.

quinta-feira, novembro 11, 2010

UMA PALAVRA AOS CRENTES: 1 JOÃO 2.12-14

Creio que João, nesta perícope, não está dirigindo-se a várias classes de pessoas na igreja, mas, sim, a todos os crentes. Filhinhos, pais e jovens descrevem a igreja. C. H. Dodd afirmou: “Todos os crentes são (pela graça de Deus, não por natureza) filhinhos na inocência e na dependência do Pai celeste, jovens na força, e pais na experiência”.  Assim, João fala-nos a nós irmãos, a toda Igreja do Senhor Jesus Cristo.  Como Igreja, eu e você, todos nós, somos a chamados a ser sal da terra, luz do mundo. Devemos evidenciar em nossa sociedade que amamos a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo nosso entendimento.  Há um episódio na Bíblia, dentre muitos, que quero destacar. Pedro e João foram recolhidos ao cárcere por pregarem a Cristo e sofreram ameaças para que não mais falassem a respeito de Jesus. A resposta é enfática: “Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”. Este testemunho salienta o fato de que aquele que entregou a Deus o seu coração tem uma única preocupação: ser-Lhe fiel, demonstrar fidelidade Àquele que tão grande amor demonstrou por nós. Mesmo que isto custe a nossa própria vida. Assim como Jesus perguntou a Pedro, questiona-nos hoje: “Tu me amas?”
Não há dúvidas que evidenciar uma postura engajada e comprometida com os valores bíblicos em meio a uma sociedade corrupta, materialista e individualista, é difícil.  Mas quem disse que ser cristão é fácil? Porém como cristãos somos desafiados a expressar uma vida cristã autêntica, transformada pelo poder de Deus para que muitos creiam em nossa mensagem. Para isso é necessário personificar as qualidades descritas em nosso texto.
1. SEJAM FORTES.
As palavras de Davi a Salomão lembram as palavras de Deus a Josué: “Sê forte” (1 Cr 28.20). Ser forte é uma questão de confiança nas promessas de Deus, que é a essência da fé. Desta forma nosso lema deve ser: Influenciar sem ser influenciado. Temos de expor nossa identidade, deixando claro os ideais e valores que adotamos e arcar o custo deste compromisso. É preciso assumir que somos de Cristo!
2. VIVAM A PALAVRA.
É triste constatar que em muitos casos a Igreja tem perdido seu poder de influenciar porque suas palavras não são acompanhadas de seus atos. Devemos, como cristãos, convidar outros a serem nossos imitadores assim como nós somos de Cristo! É por isso que necessitamos viver o que pregamos. Proclamação dissociada de vida é como bronze que soa, ecoa, mas não transforma. Faça da Palavra de Deus sua regra de fé e prática. Habite em vós ricamente a Palavra de Cristo.  Isto é vida em sua plenitude. Esta é a vontade de Deus para as nossas vidas.
3. VENÇAM O MALIGNO.
Que enorme responsabilidade colocada em nossos ombros! Deus deseja fazer uso de cada um de nós como soldado fiel, responsável e trabalhador. Nossa missão é destruir os focos de influência das potestades malignas.  Assim, devemos nos revestir “de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo (...) tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”. Deus nos dá força, poder e armas, porém somos nós que temos de pelejar.
Que estas verdades estejam presentes em nossas vidas. Sejamos fortes, vivamos a Palavra e vençamos o maligno, para a glória de Deus!