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1. CORRAMOS, COM PERSEVERANÇA, A CORRIDA DA FÉ, ESTIMULADOS PELO TESTEMUNHO DOS HERÓIS DA FÉ. Primeiramente seus leitores deveriam lembrar-se que “temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas”. Referia-se aos heróis da fé descritos no capítulo anterior. A princípio poderíamos imaginar que esta expressão sugere-nos expectadores num estádio torcendo pelos atletas em sua disputa. Creio, entretanto, que a intenção do autor não é afirmar que os heróis estão a nos observar e, sim, que nós devemos observá-los. Quer nos chamar atenção para a fidelidade de Deus. Por isso exorta-os: “Guardemos firmes a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.23). E a prova desta fidelidade está no testemunho dos heróis da fé. Homens e mulheres que, por causa do compromisso com Cristo, “foram torturados (...) passaram pela prova de escárnio e açoites, sim, até algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados ao meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados” (Hb 11.35-37) e, no entanto, nunca negaram sua fé e agora estão na Jerusalém celestial, chegaram à cidade do Deus vivo e a igreja dos primogênitos arrolados no céu. Olhem para estes e não retrocedam na fé! Eles venceram e, em Cristo, somos vencedores.
2. CORRAMOS, COM PERSEVERANÇA, A CORRIDA DA FÉ, DESEMBARAÇANDO-NOS DE TODO PESO E PECADO. Você pode imaginar um maratonista, em plena competição, com uma mochila nas costas? Por isso o autor desta carta exorta aos cristãos judeus que se desvencilhem de todo o peso que possa impedi-los de correr. A palavra “peso” indica “volume”, “massa”. Quando aplicada ao atleta pode significar (1) qualquer excesso de peso no corpo ou (2) a qualquer artigo pesado que possa ser colocado ou levado no corpo. Certo estudioso observa que esta “metáfora refere-se primariamente ao corredor que lança fora o peso das coisas desnecessárias, como roupas incômodas, apesar da idéia de reduzir o peso pelo treino e exercício não estar muito distante”. Na verdade, exortava-os a abrir mão de tudo o que impedia a jornada com Cristo. É preciso remover tudo aquilo que nos impede de correr a carreira cristã. F. F. Bruce nos diz que “há muitas coisas que podem ser boas em si mesmas, mas que estorvam um competidor na carreira da fé; são pesos que devem ser deixados de lado”. Mas, sobretudo, o cristão em sua jornada deve abandonar o pecado. Se há algo que impede ou retarde a nossa caminhada com Cristo é o pecado. Com “pecado” não se referia a um pecado específico, mas ao pecado em geral. Assim, quem quer viver para agradar a Deus deve deixar de lado, deixar parta trás tudo o que impede seu progresso, principalmente, o pecado.
3. CORRAMOS, COM PERSEVERANÇA, A CORRIDA DA FÉ, OLHANDO FIRMEMENTE PARA JESUS. O corredor que tem por objetivo alcançar a meta final não pode se distrair facilmente, nem com a multidão e nem com os demais competidores. O verbo olhar significa desviar os olhos de todas as outras coisas a fim de olhar para uma única ou como afirmou J. C. Ryle, “deixar de olhar para outros objetos e olhar um, apenas um, e observá-lo com um olhar firme, fixo e intenso”. Assim, os leitores desta epístola são exortados a fixar seus olhos em Jesus, o nosso alvo e modelo. Isto porque Ele é o “autor e consumador da fé”, isto é, a fé encontra sua expressão completa em Cristo, especialmente em Seu sofrimento (Hb 5.7-10). O significado desta declaração é explicado pelo próprio autor da carta quando diz: “O qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia”. Jesus não se esquivou em fazer o que Ele sabia ser a vontade de Deus. Certo estudioso compreendeu bem o significado desta exortação ao declarar que “a exortação nessas linhas pode ser colocada da seguinte forma: “Considerem Jesus. Comparem as experiências dEle com as suas. Ele também viveu na carne e foi um companheiro nas tribulações. Foi violentamente antagonizado, suas palavras foram deturpadas, e suas reivindicações ridicularizadas. Considerem os seus sofrimentos e a maneira como os enfrentou”. Fica perfeitamente implícito que, se os leitores da epístola fizerem uma avaliação exata, não irão desfalecer na pista antes de terminar a corrida”.
Diante do texto que separamos para nossa edificação nesta noite, é possível que alguém pense: “Eu não sou judeu e nem estou sofrendo ameaças de morte, porque esta mensagem é importante para mim?”
Primeiro quero lembrar-lhes o que Paulo escreveu a Timóteo: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. Em segundo lugar, como cristãos, temos um caminho a percorrer. Com desafios tremendos, obstáculos gigantescos e com um inimigo a rodear-nos, pronto para nos devorar. Ainda enfrentamos um mundo ímpio, que cada dia mais se corrompe e se torna mais violento. E neste caminho que percorremos existem vidas feridas, lares desfeitos, pessoas aprisionadas, povos não alcançados e igrejas a serem implantadas. Esta é a carreira que nos está proposta. Assim, Deus nos fala hoje e exorta-nos: CORRAMOS, COM PERSEVERANÇA, A CORRIDA DA FÉ, ESTIMULADOS PELO TESTEMUNHO DOS HERÓIS DA FÉ; DESEMBARAÇANDO-NOS DE TODO PESO E PECADO E OLHANDO FIRMEMENTE PARA JESUS.
Um comentário:
Realmente é difícil de entender qual seja a verdadeira vontade de nosso Deus, sem a Fé. Que tenhamos um Motivo a mais a partir de agora e vamos nos desnudar de todas as coisas que nos afastam de Deus, para que tenhamos forças e coragem para ultrapassar a todos os obstáculos, certos da Vitória em Cristo que nos ajudará, e no final recebermos a Salvação que é o Prêmio Principal. Que Deus os Abençoe.
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